Criada nova rede dentro da SPECO: Rede de Estudo e Gestão de Espécies Invasoras
Missão
- Reunir numa mesma plataforma investigadores, de diferentes áreas científicas e grupos taxonómicos, e outros actores da sociedade que lidem com espécies exóticas e invasoras (e.g.,autarquias; associações florestais, de ambiente, e outras; empresas e proprietários privados; ONGs,comunidades escolares; agências governamentais de conservação e ambiente; comunicação social; etc.), promovendo a partilha de conhecimentos e experiências, de forma a conjugar esforços e interesses rumo a uma melhor gestão integrada das EEI a nível nacional.
- Criar “canais facilitados” de comunicação. Fazer mais e melhor com base no conhecimento científico actual e experiência de terreno acumulada.
- Aumentar a visibilidade do tema e o seu reconhecimento pelos cidadãos a nível nacional.
Porquê criar uma Rede Estudo e Gestão de Espécies Invasoras:
As espécies exóticas invasoras (EEI) incluem organismos de todos os grupos taxonómicos (das plantas aos animais, passando por fungos e bactérias) e habitats (das florestas aos
rios, passando pelas dunas, mares, etc.). As EEI são a 5ª ameaça à biodiversidade a nível global, e em Portugal são também uma grave ameaça à biodiversidade, nomeadamente a muitas das espécies recentemente analisadas para a Lista Vermelha da Flora Vascular de Portugal Continental. Adicionalmente, promovem impactes negativos muito avultados em termos socioeconómico, de saúde humana, dos serviços dos ecossistemas, etc. Esta ameaça é reconhecida pela legislação Nacional (Decreto-Lei nº 92/2019) e Europeia (Regulamento UE nº 1143/20149).
As EEI são um desafio transversal à sociedade e interligam-se com muitos outros desafios societais actuais, como sejam as alterações climáticas, os incêndios florestais, a perda de biodiversidade, as doenças emergentes e outras, etc. Como tal, é cada vez mais urgente que os recursos disponíveis e a massa crítica existente no país sejam utilizados de forma coordenada, coerente e estratégica de forma a gerir esta ameaça de forma mais eficaz e sustentável.
Principais funções e prioridades:
0 – Angariar elementos para a rede
1 – Estabelecer formas de comunicação & dinamização em rede.Organização mensal (ou outra periodicidade) de:
- ciclo de palestras online;
- ações controlo com voluntários;
- Workshops e cursostemáticos para grupos taxonómicos, sobre gestão e controlo, investigação, etc.
2 – Organização de reunião anual dos investigadores (e.g., contactar organizadores do Aliens Watch e darseguimento ao segundo encontro?)
3 – Avaliar (junto das entidades competentes - ICNF) a possibilidade de delineamento e discussão de planosde acção de EEI listadas no DL 92/20194 – Revisão da Lista DL 92/2019 e fazer Análises de Risco de espécies para inclusão na Lista;
4 –Garantir, transversalmente, o envolvimento de diferentes actores intervenientes na problemática das EEI
Junte-se a esta rede
tiny.cc/RedeInvasoras